A História do US Open

O primeiro campeonto dos Estados Unidos aconteceu em 1881 e é disputado em agosto, em Newport e Rhode Island. O torneio feminino de simples é disputado pela primeira vez em 1887. Em 1903, Lawrence Doherty é o primeiro estrangeiro a vencer o torneio. Em 1919, o torneio é transferido para a cidade de Nova York, e em 1926 um francês, René Lacoste, torna-se o primeiro estrangeiro não falante do inglês a triunfar no US Open.
O torneio foi disputado em quadras de grama de 1974, depois em saibro entre 1975 e 1977. Em 1997, o estádio Arthur Ashe é inaugurado, podendo acolher 23.500 espectadores, o maior do mundo. Junto com o Open da Austrália, o Torneio de Rolland Garros e o torneio de Winbledon, o Us Open compõem os quatro torneios do Grand Slam. O US Open é o quarto e último torneio do Grand Slam da temporada. Ele é disputado em superfície dura.


Extraído do Wikipédia

Brasil na Copa Davis

O Brasil não tem muita tradição na Copa Davis. Fez sua estréia em 1935, com Ricardo Pernambuco, Ivo Simons, Nélson Cruz, Inácio Nogueira, Humberto Costa e Roberto Whately, desclassificados na primeira rodada pelos Estados Unidos. Até 1966, os brasileiros não conseguiram nenhuma vitória expressiva. A partir desse ano, o Brasil passa a ser mais respeitado internacionalmente. Thomaz Koch e Edison Mandarino levam o Brasil às semifinais contra a Índia, mas foi derotado em Calcutá. O mesmo acontece em 1971, quando o Brasil deixou de disputar a final contra os Estados Unidos ao perder para a Romênia. Individualmente Thomaz Koch é o brasileiro que mais se destacou, sendo o sétimo jogador em número de vitórias em toda a história da competição. O Brasil voltou às semifinais em 1992, liderado por Luiz Mattar e Jaime Oncins, após vencer sete confrontos seguidos, sua mais expressiva série de vitórias, incluindo a Alemanha de Boris Becker e a Itália - no Rio de Janeiro e em Macéio. foi derrotado pela Suiça e Genebra.
Depois disso o Brasil não forma grandes equipes, só voltando a ter bons resultados nos anos 90 com Gustavo Kuerten e Fernando Meligeni como os principais jogadores, e volta a ter bons rendimentos, como a semifinal que perdeu para a Austrália em 2000. Nos últimos anos, tem disputado a repescagem para o retorno ao Grupo Mundial.


Extraído do wikipédia

Empunhadura Continental, Eastern e Semi-Western

Continental

A Continental é a mais neutra de todas as empunhaduras. Segundo historiadores, o nome (Continental) vem do  fato de ela ter sido originada na Europa (então o continente). Era a mais usada nos anos dourados do Tênis e até a década de 1960. Mas, ao contrário do que se pensa, ela não está extinta nas grandes escolas do mundo, mesmo quando se trata de jogar no fundo de quadra.
Seus adeptos preferem as bolas mais baixas, entre a altura do joelho e da cintura. Suas batidas são mais planas, do que as outras empunhaduras. Até pelo desconforto para golpear as bolas altas, eles batem muitas vezes na subida e usam bastante os slices. Para os saques chapados e slices, overheads (smashes) e voleios é a mais indicada.

Eastern

Muito mais regular para os drivers por produzir golpes com mais top spin do que a Continental. Ela é muito mais usada por jogadores de quadra rápida - em que as bolas quicam mais baixo -, pois seu ponto de contato ideal fica entre a altura da cintura e o ombro. Também é usada no fundo de quadra mesmo por bons voleadores devido à sua proximidade da Continental (a melhor empunhadura para voleios), pois assim eles podem realizar as mudanças com facilidade e adaptação é perfeita.
Com ela, consegue-se um ótimo ajuste também para golpes mais chapados, favorecendo muito um estilo agressivo. É usada para se ensinar iniciantes a sacar, volear e nos smashes. Ela pode ser usada nestes casos até o jogador ter nível intermediário. O nome (Eastern) também seria em decorrência do seu surgimento, na Costa Leste dos Estados Unidos.

Semi-Western

Considerada por muitos a empunhadura moderna, produz golpes ainda mais firmes que a Western, com praticamente a mesma regularidade. Um pouco menos "virada", ela tem melhor resultado em batidas definidoras - winners. Além de aumentar sua adaptação tanto para as quadras de saibro quanto as rápidas.

Extraído da revistas Tênis

A História da Copa Davis

A história da Copa Davis teve início no final dos anos 1800. A Copa nada mais é do que a realização de um estudante universitário chamado Dwight Davis, que idealizou uma disputa que o permitisse viajar pelo mundo e colocasse em quadra o espírito de equipe e o patriotismo.
Dwight passava mais tempo nas quadras de tênis do campus da Universidade de Harvard do que nas salas de aula, onde cursava Direito. Ainda como estudante ele conquistou o segundo lugar no ranking dos tenistas norte-americanos. Seu saque era tão forte que Davis recebeu de seus adversários o apelido de "furacão".
Mas o evento em si, que leva o nome do jogador em homenagem ao mesmo, teve início em 1883, quando os irmãos norte-americanos Joseph e Clarence Clark desafiaram os gêmeos ingleses Willim e Ernest Renshaw para um "mini-torneio", onde seriam disputadas quatro partidas de simples e uma de duplas. Dezessete anos após este desafio, três estudantes de Harvard (EUA) desafiaram novamente os ingleses. A equipe americana era formada por Dwight Davis, Malcolm Whitman e Holcombe Ward. Já os ingleses, que na época eram os melhores do mundo, tinham a equipe formada por Herbert Barret, Ernest Black e Arthur Gore.
Os ingleses aceitaram o desafio de prontidão, pois sabiam de seu favoritismo e estavam muito interessados em conhecer o outro continente. No dia 8 de agosto de 1900 os norte-americanos derrotaram os favoritos ingleses por 3 a 0. Os ingleses ficaram tão decepcionados com sua performance que literalmente desistiram das duas últimas partidas! Desta maneira, teve início um dos mais importantes torneios de Tênis do mundo.
No começo, o torneio era disputado apenas pelo Estados Unidos e Inglaterra. Em 1906, os franceses e os belgas, também entraram na disputa. Em 1923, o número de países participantes já era tão alto que os organizadores tiveram que dividir os jogadores em zonas, estabelecendo a Zona Européia e a Zona Americana.
Em 1960, 39 países já disputavam a Copa Davis. A grande transformação da Davis aconteceu mesmo nos anos 80, gerando na época muito descontentamento. Até então, todos os países tinham o direito de vencer o torneio. Com a criação do Grupo Mundial, apenas 16 países passaram a disputar o título. Os outros poderiam apenas disputar uma vaga no Grupo Mundial, através de uma série de confrontos em diversos grupos.
                          Observação:
                          Espanha: campeã em 2008 e 2009
                          Sérvia: campeã em 2010


Extraído do site Uol.

Os segredos de um bom saque!

O saque é, sem dúvida, um dos grandes golpes mais importantes do Tênis. Há alguns anos, chegou a ser considerado o mais importante de todos, principalmente em superfícies rápidas. Hoje em dia, a devolução é vista como um antídoto para o saque, mas um bom serviço ainda é uma boa arma. Apesar de, no momento do saque, o jogador não ser afetado por uma bola golpeada pelo rival, de ter tempo para decidir onde e como sacar e de poder se concentrar nas questões técnicas exigidas, ainda é um dos golpes de maior complexidade para ser aprendido.
O ritmo Um aspecto muito importante para o saque é o ritmo. Este produto da coordenação fina de uma série de movimentos, que precisam ser executados com muita soltura. É possível afirmar que o saque se realiza em dois tempos bem marcados. Um deles, mais lento, que vai do lançamento da bola até o instante prévio do preparo para o impulso dos membros inferiores e da extensão do corpo todo, de onde a explosão, o segundo momento, se converte em protagonista principal.
Para ter um saque eficiente, é fundamental e de grande importância uma técnica correta de lançamento, feita pelos membros superiores. O lançamento, realizado juntamente com uma adequada impulsão de pernas e uma rotação do quadril e dos ombros para que o impacto se produza na altura ideal, é a chave de um bom serviço.
A força Outro aspecto que merece atenção especial no saque é a força. Como foi explicado, o saque está relacionado a uma fina coordenação de movimentos ("timing"), e qualquer ação no sentido de forçar essa cadeia de movimentos pode romper a coordenação, com a consequente perda de "timing". Quanto mais forte se pretende sacar, mais é preciso pensar em movimentos rápidos, porém coordenados, e isso se consegue com soltura, não com força.
Um jogador pode sacar muito bem tecnicamente, o que não significa que é um bom sacador. Um bom sacador é aquele que reúne as seguintes características:
  1. Variantes de direções e efeitos;
  2. Alta porcentagem de acerto de primeiros serviços;
  3. Criatividade nas jogadas a partir do saque;
  4. Habilidade para decidir a direção no último momento. 
Muitos jogadores sacam muito bem, mas não sabem utilizar a surpresa, as variantes e a inteligência da parte tática. Há jogadores de alto nível que ganham pontos em seu serviço não somente com aces, mas com jogadas premeditadas, como, por exemplo, de saque e direita, saque e rede, saque no corpo para obter devoluções ruins etc.
Um bom primeiro serviço é muito útil para sair de situações adversas como um ace, um saque ganhador, ou simplesmente para tomar a iniciativa do ponto. Em um Tênis de alto nível, aquele que coloca um bom primeiro saque, geralmente decide o futuro do ponto.
Aspectos técnicos
Empunhadura:
É aconselhável uma empunhadura entre continental e eastern, que permite golpear tanto um kick, com um slice ou de maneira plana, através do movimento de pronação. É comum observar muitas empunhaduras eastern e western em jogadoras e jogadores mais novos. É uma opção que não permite variação dos efeitos para o serviço, pois implica uma incorreta colocação de punho e do plano da raquete (bandeja). Para fazer a mudança destes tipos de empunhadura para uma mais adequada, é recomendável ir aos poucos, porém sem pausa, adaptando-se lentamente à empunhadura correta, mesmo que isso provoque algumas frustações iniciais, como conseqüência das duplas faltas.
Preparação:
É muito importante uma rotina prévia ao serviço, como um ritual. Em geral, os jogadores deixam a bola quicar por mais de uma vez. Obviamente, isso não contém elementos técnicos. Sua importânica está no fato de trazer maior concentração para o serviço ser realizado. Neste momento, o tenista decide onde sacará e que tipo de jogada buscará fazer para vencer o ponto.
Posição dos pés:
A posição de pés adotada antes do saque deve ser o mais cômoda possível. Recomendamos o pé esquerdo apontado para o poste da rede, que fica do lado direito, e o pé direito paralelo à linha de saque. Os pés não devem estar nem muito juntos nem muito separados. É preciso evitar posturas iniciais em que o jogador quase vira as costas para a rede.
Lançamento da bola:
É de vital importância o domínio do lançamento, já que isso condicionará o resto de todo o movimento. É algo que deve ser treinado desde quando tem pouca idade, já que é um erro recorrente entre os jogadores jovens. É preferível que o braço sempre esteja estendido, fazendo um percurso lento e controlado e seguindo a linha do pé esquerdo para o canto do corpo. Também é necessário evitar que a bola rode no ar, então é preciso segurar a bola com as pontas dos dedos.
Colocação do corpo debaixo da bola:
Isso se faz colocando o quadril embaixo da bola e flexionando os membros inferiores de uma vez. É muito importante manter o equilíbrio do corpo, uma vez que o peso se concentra na perna da frente. O braço esquerdo deve estar apontando a bola, com a cabeça e tronco erguidos. Destacamos que a permanência da flexão dos joelhos não deve exceder o tempo de buscar a bola. É preciso controlar a linha do braço esquerdo com os ombros e o cotovelo direito, para evitar que este último atrapalhe a formação adequada  dessa linha.
Impulsão e extensão:
Chega o momento da explosão, que se inicia empurrando o solo com as pernas para impulsão. Nessa fase do movimento do saque, o jogador precisa estar perfeitamente equilibrado para impulsionar a  parte direita do corpo para cima e para frente, buscando alcançar a maior extensão possível. A esta chega depois de uma importante rotação de quadril e tronco, passando logo o ombro direito para cima e para frente do esquerdo, ou seja, mantendo ombro sobre ombro, enquanto o cotovelo direito se eleva, fazendo com que mão e raquete cheguem o mais alto possível. O jogador deve sentir a cabeça da raquete à direita para bloquear.
Terminação:
Cair dentro da quadra significa que foi feita uma transferência de peso linear para o objetivo. O ideal é que a transferência linear siga a trajetória da bola o máximo possível. Tanto faz cair com o pé direito ou esquerdo, desde que seja dentro da quadra.

Extrádo da revista: TENNIS VIEW